Não há supremacia na Vinda da Primavera

¹ Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Salmo 1:1-3

Não se deve afirmar que a estação da primavera, por si só, traz novas sensações, pois segundo a visão bíblica, a verdadeira renovação, alegria e esperança vêm de Deus e da experiência espiritual e não de mudanças naturais ou climáticas.

• A chegada da primavera:
O livro do Cântico dos Cânticos descreve a passagem do inverno para a primavera, com o desaparecimento das chuvas e o aparecimento de flores, simbolizando um novo tempo de vida e canto. 

• A ressurreição de Jesus:
A ressurreição é a culminação da vitória sobre a morte, como uma “flor” que ressurge e traz vida após o “inverno mortal” do sofrimento e da separação de Deus. 

• Renovação e esperança:
A primavera representa a esperança da vida nova e a restauração, que Jesus oferece a todos que creem Nele, prometendo um novo céu e uma nova terra. 

O florescimento espiritual:
Jesus, como a “luz do mundo” e a “água viva”, irriga e ilumina o jardim espiritual dos crentes, permitindo que floresçam e deem frutos, segundo Interpretações da metáfora:

• Vida após a morte:
A morte de Jesus possibilitou a vida eterna para os crentes, um renascimento espiritual que traz a esperança da primavera eterna. 

• Restauração:
A primavera representa a restauração da criação que foi afetada pela escassez e outros problemas, e Jesus é a chave para essa restauração. 

Novas oportunidades:
A primavera simboliza a renovação e o despertar de novas possibilidades na vida das pessoas. 

Renovação e esperança:

A Bíblia utiliza a primavera como metáfora de esperança, frutificação e novos episódios, mas sempre aponta que toda renovação e transformação vêm da ação de Deus e não simplesmente das estações do ano. Por exemplo, Jesus é chamado de “a primavera de Deus”, pois é nEle que ocorre a verdadeira restauração (2 Coríntios 5:17: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas passaram, e tudo se fez novo”). O livro de Cantares também diz: “O inverno passou, aparecem flores; chegou o tempo de cantar” (Cânticos 2:11-13), mas mesmo esse texto associa o florescer à promessa divina, não ao poder da natureza sobre as sensações humanas.

Apontamento Bíblico

• Salmo 1:1-3: descreve a pessoa que medita na Palavra como árvore plantada junto à corrente de águas, que floresce em qualquer estação devido à sua relação direta com Deus, e não por efeitos de clima ou ciclos da terra.

• Mateus 6:28-33: Jesus usa as flores do campo para ensinar que Deus é quem cuida e produz beleza e renovação, devemos buscar primeiro o Reino e confiar nEle.

• Tiago 5:7: frutificação depende da paciência para aguardar a ação de Deus, não das circunstâncias externas.

Pela Palavra, percebe-se que a primavera é símbolo, não causa: a transformação, as sensações novas e toda verdadeira renovação vêm do agir de Deus em Cristo e da vivência espiritual, não do ciclo natural das estações.

A Palavra de Deus ensina que a natureza foi criada por Deus para manifestar Sua glória, poder e cuidado,
Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Sl19:1

e nela podemos aprender lições espirituais que impactam nossas emoções, mas a verdadeira transformação emocional vem da comunhão com o Senhor, e não apenas da contemplação do mundo natural.

A Natureza como Reflexo da Glória de Deus

Mostrando que a beleza e ordem da criação despertam admiração, louvor e humildade diante de Deus. Jesus utilizou elementos naturais, como os lírios do campo e as aves do céu, para ensinar sobre confiança no cuidado de Deus e sobre a paz e a alegria que vem dEle e não apenas das circunstâncias exteriores (Mateus 6:26-30).

Lições Emocionais pela Natureza

Cristo orienta: “Observai os lírios” e “olhai as aves do céu” (Lucas 12:24-27), convidando ao consolo, confiança e serenidade, usando a natureza como ferramenta educativa para inspirar paz e esperança. Além disso, a criação revela o poder e o amor do Criador, estimulando nossa gratidão e senso de dependência, mas sem fundamentar as emoções apenas na experiência sensorial com o ambiente.

Limite da Influência Natural

O ensino bíblico deixa claro que, apesar da natureza cooperar na promoção de estados emocionais (alegria, tranquilidade, contemplação), as emoções genuínas, como fruto do Espírito (amor, paz, alegria), não dependem do clima ou do ambiente, mas da transformação interior produzida pelo Espírito Santo. O apóstolo Paulo destaca que “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz…” (Gálatas 5:22-23), mostrando que as emoções mais profundas derivam do relacionamento com Deus.

Portanto, a Bíblia enxerga a natureza como recurso pedagógico e expressão do cuidado divino, mas sempre ensina que a comunhão com Deus é fonte principal e determinante do equilíbrio e da renovação emocional em nossas vidas.

Tiago 5:7: frutificação depende da paciência para aguardar a ação de Deus, não das circunstâncias externas.

7 Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera.
TG 5:7

Deus abençoe a todos
Pr Joao Wojcicki

LEVANDO AS TREVAS – A ESCASSEZ

João 1:5 — “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a derrotaram.”

Diariamente enfrentamos batalhas espirituais, onde as trevas buscam influenciar pessoas e ambientes. Porém, a Palavra de Deus garante que a luz — sua presença e poder — é superior e capaz de dissipar qualquer escuridão. Como podemos fortalecer essa luz e reduzir o espaço para o agir do mal em nossas vidas e IGREJAS?

A Luz de Cristo e o Enfraquecimento das Trevas

A luz que Cristo traz é vida, verdade e salvação. O evangelho de João nos lembra que essa luz brilha intensamente, impossibilitando que as trevas prevaleçam. Ao buscarmos Deus com dedicação, obedecendo e mantendo comunhão com Ele, o poder do maligno se enfraquece.

⦁ Efésios 5:8-11 — “Andai como filhos da luz… não comuniqueis com as obras infrutíferas das trevas…”
⦁ 1 Pedro 2:9 — “Vós, porém, sois geração eleita… para anunciar as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

Busca Espiritual e Arrependimento

A diminuição do mal começa na busca pela santidade e no arrependimento sincero. O renovo espiritual nasce da humildade, da consciência das próprias limitações e da entrega genuína a Deus.

⦁ Salmo 34:18 — “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado…”
⦁ Isaías 60:2 — “Olhe! A escuridão cobre a terra… mas sobre você raia o Senhor…”

Esta busca fortalece a presença divina, que é luz, expulsando as trevas, pois elas não suportam o amor e a verdade vindos de Deus.

Oração e Intercessão Persistente

A oração persistente é uma arma poderosa, capaz de desencadear movimentações espirituais que rompem as cadeias do maligno e afirmam o Reino de Deus.

⦁ Daniel 10:12-13 — Mesmo diante da oposição espiritual, Daniel orou e suas súplicas foram ouvidas.
⦁ Efésios 6:12-18 — A oração constante, somada à armadura de Deus, é eficaz contra as forças do mal.

Transformação de Vida e Santidade

Viver em busca de santidade, obediência e amor prático é proteger-se das trevas. A santificação pessoal diminui o espaço para o agir maligno.

⦁ Romanos 12:2 — “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da mente…”
⦁ 2 Coríntios 6:14 — “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos…”

Comunhão e Unidade no Corpo de Cristo

A comunhão sincera, a oração conjunta e a ação comunitária possuem um poder espiritual que combate fortemente o domínio do mal. Uma igreja unida brilha mais intensamente e exerce maior autoridade espiritual.

⦁ Mateus 18:20 — “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.”
⦁ Atos 2:42-47 — A comunhão dos primeiros cristãos resultou em poder espiritual e crescimento.

Conclusão: Vivendo na Luz e Reduzindo as Trevas

Trilhar o caminho da luz exige confiança e fé, pois o reino das trevas jamais prevalecerá contra os que buscam a Deus. A busca constante, o arrependimento autêntico, a oração
fervorosa e a comunhão verdadeira fortalecem a igreja e cada pessoa, tornando o agir maligno cada vez mais escasso. -Que a luz de Cristo brilhe em nós hoje e sempre!

Pr Joao wojcicki

UM DIA ESPECIAL “DIA DOS PAI”

Neste Dia dos Pais, celebramos com gratidão a vida daqueles que refletem o cuidado, a força e o amor do nosso Pai Celestial em nossas famílias. Ser pai é um chamado abençoado por Deus, que nos orienta a instruir, proteger e amar nossos filhos com sabedoria e ternura.
A Palavra de Deus nos inspira com exemplos e ensinamentos sobre a paternidade. Em Provérbios 22:6 lemos:
“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.”
Os pais são instrumentos do Senhor ao ensinar e cultivar valores que guiarão as próximas gerações.
Em Efésios 6:4 somos lembrados:
“E vocês, pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.”
Que cada pai seja fortalecido para conduzir sua família com amor, paciência e fé, sendo exemplo de integridade, humildade e perseverança.

HABILIDADES DE UM PAI

Além do amor, do conselho e da presença, um pai exerce um papel fundamental ao desenvolver e colocar em prática diversas habilidades essenciais que marcam positivamente a vida dos filhos. Entre essas habilidades, destacam-se:  
⦁ Amor e conexão afetiva: Demonstrar carinho, abraçar, elogiar e passar tempo de qualidade com os filhos fortalece o vínculo familiar e o desenvolvimento emocional da criança.⦁ 2⦁ 5
⦁ Orientação e exemplo: Um pai orienta tanto em questões práticas, como aprender a andar de bicicleta, quanto em valores de vida, ética e espiritualidade, sendo sempre um modelo a ser seguido.⦁ 5⦁ 2
⦁ Paciência e resiliência: Enfrentar os desafios cotidianos com calma e perseverança ensina aos filhos que é possível superar dificuldades sem perder a esperança ou o controle emocional.⦁ 6
⦁ Autocontrole: Manter-se equilibrado diante das emoções, principalmente em momentos de conflito, mostra aos filhos a importância de decisões conscientes e respeitosas.⦁ 6
⦁ Empatia e respeito: Compreender os sentimentos dos filhos e tratá-los com respeito cria um ambiente seguro, onde todos aprendem a valorizar o próximo.⦁ 1⦁ 5⦁ 6
⦁ Comunicação: Escutar atentamente, dialogar abertamente e incentivar a expressão dos sentimentos são fundamentais para um ambiente familiar saudável.⦁ 5
⦁ Resolução de conflitos e problemas: Estimular os filhos a pensar em soluções, negociar e dialogar diante de impasses prepara-os para lidar com adversidades em todas as fases da vida.⦁ 7⦁ 5
⦁ Equilíbrio entre trabalho e família: Ensinar, pelo exemplo, a importância de equilibrar as demandas profissionais e dedicar tempo à família, valoriza as relações acima das obrigações.⦁ 7
Essas habilidades refletem o cuidado integral de um pai, que busca ser exemplo de caráter, fé, perseverança e amor em cada etapa da vida familiar, conforme orienta a Palavra de Deus.
Um Grande abraço no coração !

Presença Divina

Na Bíblia, a presença de Deus é retratada como o fundamento da segurança e do bem-estar do seu povo. Deus se manifesta de formas distintas em toda a Escritura — na sarça ardente para Moisés (Êx 3), na coluna de nuvem e fogo para Israel (Êx 13), no Templo em Jerusalém, e, finalmente, na Encarnação em Cristo (Jo 1.14; Mt 1.23). A “presença” de Deus não é meramente uma ideia abstrata, mas real, tangível e transformadora.

Versículos

• Salmos 46:1: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
• Josué 1:9: “Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.”
• Mateus 28:20: “…e eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.”

2. Razão do Consolo

O consolo bíblico não é evasão da realidade, mas nasce da certeza da presença ativa de Deus junto ao seu povo. Em meio a sofrimento, perseguição ou perdas, o consolo divino sustenta e cura. O Espírito Santo é chamado de “Consolador” (Paráclito; João 14.16), aquele que permanece junto e fortalece interiormente.

Versículos

• 2 Coríntios 1:3-4: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações…”
• Salmos 23:4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
• Romanos 15:5: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.”

3. Coragem

A coragem bíblica não é resultado apenas de esforço próprio, mas tem fundamento na confiança na providência e na companhia de Deus. Os grandes exemplos de coragem surgem justamente quando o povo de Deus enfrenta desafios aparentemente intransponíveis, sustentados pela promessa de que Deus está presente.

Versículos

• Salmos 27:1: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”
• Isaías 41:10: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo e te sustento com a destra da minha justiça.”
• Hebreus 13:5-6: “Porque ele disse: Nunca te deixarei, jamais te abandonarei. Assim afirmemos com confiança: O Senhor é o meu ajudador, não temerei…”

A Interligação
Esquema de Triangulação

• Presença divina é o fundamento.
• Essa presença gera consolo, pois Deus está conosco em todo tempo, especialmente no sofrimento.
A certeza do consolo alimenta a coragem diante do medo e da adversidade.

Resumindo em tópicos:

• Presença divina ➔ Deus conosco (Mt 28:20 )
   • Garante consolo no sofrimento (2Co 1:3-4)
    Que, por sua vez, produz coragem/firmeza para enfrentar desafios (Is 41:10;
• Josué 1:9: Deus chama Josué à coragem e à liderança, fundamentando sua coragem na própria presença (“eu estarei contigo por onde você andar”).
  • Presença divina: “O Senhor teu Deus está contigo…”
  • Consolo: “…não te apavores, nem desanimes…”
  • Coragem: “Seja forte e corajoso!”

• Josué 1:9 (tudo interligado)
• Máteus 28:20 (Cristo presente, dando coragem na missão, consola no sofrimento)
• 2 Coríntios 1:3-4 (Deus presente que consola)
• Hebreus 13:5-6 (presença divina resulta em coragem/confiança)
• Salmos 27:1 (presença resulta em coragem)

Conclusão

A presença de Deus é o ponto de partida e garantia do consolo nos momentos difíceis, e isso, por sua vez, se transforma na fonte última da nossa coragem diante da adversidade — um ciclo dinâmico que aparece do Gênesis ao Apocalipse, firmando a confiança do povo de Deus em todas as gerações.