FELIZ DIA DAS CRIANÇAS
Uma alma infantilizada X Uma alma em crescimento
Texto Base:
Mateus 18:3-5
Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o
maior no reino dos céus?
2 E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,
3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes
como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no
reino dos céus.
5 E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me
recebe.
6 Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim,
melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se
submergisse na profundeza do mar.
Um lado ruim!
A infantilidade em adultos pode gerar diversos problemas em áreas como
relacionamentos, trabalho e desenvolvimento emocional, profissional e espiritual.
Entre os principais desafios estão a falta de responsabilidade, dependência emocional,
dificuldades em manter relacionamentos saudáveis e maturidade insuficiente para tomar
decisões.
No ambiente de trabalho, adultos infantis podem demonstrar falta de profissionalismo e
dificuldade em lidar com críticas.
A baixa inteligência emocional e o impacto na saúde mental também são consequências
comuns, gerando estagnação e baixa autoestima.
Essas pessoas tendem a evitar responsabilidades e desafios que promovem o
crescimento pessoal, preferindo gratificações imediatas.
Além disso, a infantilidade prejudica sua reputação, resultando em isolamento social.
Para superar a infantilidade, é necessário buscar autoconhecimento e assumir
responsabilidades.
Preciso estabelecer uma autoconsciência Que podem ser eficazes para ajudar a reverter
esses padrões e promover o crescimento emocional.
A Infantilidade no Crescimento Espiritual
A infantilidade em adultos pode se manifestar em diversas áreas da
vida, incluindo em atividades religiosas, afetando o comportamento e a
maturidade espiritual. Algumas dessas manifestações em contextos
religiosos incluem:
1. Falta de compromisso espiritual
• Adultos com comportamentos infantis podem ser
inconsistentes em suas práticas religiosas, faltando a
compromissos importantes como cultos, reuniões ou
estudos bíblicos.
• Buscam apenas as partes prazerosas da fé (festas, eventos
sociais), evitando disciplinas espirituais mais desafiadoras
como oração, jejum, ou estudo profundo.
2. Busca por gratificação imediata
• Podem esperar resultados rápidos de suas práticas
religiosas, como respostas instantâneas às orações ou
recompensas imediatas, sem entender a necessidade de
paciência e perseverança no caminho espiritual.
3. Dependência emocional exagerada
• Esperam que líderes religiosos ou outros membros da
congregação assumam a responsabilidade por sua vida
espiritual, ao invés de desenvolverem uma fé pessoal e
madura.
• Podem exigir muita atenção dos líderes, buscando consolo
constante, sem esforço para desenvolver sua própria
autonomia espiritual. (ex andar de bicicleta)
4. Reações emocionais exageradas
• Demonstram reações emocionais desproporcionais em
situações de críticas ou confrontos sobre questões morais
ou de comportamento, evitando a autorreflexão e o
crescimento espiritual.
• Reagem com ressentimento ou mágoa quando suas
expectativas não são atendidas por Deus ou pela
comunidade religiosa.
5. Falta de maturidade no entendimento doutrinário
• Podem ter uma compreensão simplista ou distorcida dos
ensinamentos religiosos, recusando-se a aprofundar-se no
estudo das escrituras ou teologia.
• Demonstram resistência a conceitos espirituais que
requerem reflexão e maturidade, preferindo interpretações
mais convenientes ou superficiais.
6. Egocentrismo espiritual
• A prática religiosa pode ser centrada apenas em suas
próprias necessidades, ignorando o bem-estar dos outros
membros da comunidade.
• Podem não estar dispostos a servir ou participar de
atividades altruístas, esperando sempre receber em vez de
contribuir.
7. Procrastinação na vida espiritual
• Evitam tomar decisões ou compromissos espirituais sérios,
como o batismo, envolvimento em ministérios ou missões,
por medo de responsabilidade ou mudança.
8. Resistência ao crescimento espiritual
• Adultos com comportamento infantil podem resistir a
desafios espirituais, evitando situações que exijam
crescimento, como participar de cursos de formação ou
assumir responsabilidades na igreja.
9. Falta de empatia e humildade
• Podem demonstrar pouca empatia nas interações
religiosas, focando mais em suas próprias experiências e
sentimentos, sem considerar as necessidades espirituais e
emocionais dos outros.
10.Culpar os outros por suas falhas espirituais
• Quando enfrentam dificuldades em sua caminhada
religiosa, podem culpar líderes, a comunidade, ou até Deus
pelos obstáculos, sem reconhecer sua própria
responsabilidade no processo.
O texto baseado em Mateus 18:3-5 explora a importância da humildade e
acolhimento, conforme ensinamentos de Jesus. Ele destaca a necessidade
de nos convertermos e sermos humildes como crianças para entrarmos no
Reino dos Céus. Na sociedade judaica do século I, as crianças eram vistas
com simplicidade, inocência e dependência, valores que Jesus ensina como
essenciais para a vida espiritual.
Os tópicos principais abordam:
1. Histórico e Cultural: O ensinamento de Jesus e a inversão de valores,
colocando os pequenos e humildes em destaque no Reino dos Céus.
2. Humildade como Virtude Central: Jesus chama para uma conversão de
coração, onde humildade, confiança e dependência, como as crianças, devem ser
adotadas em nossa cultura moderna.
3. Recepção das Crianças: Acolher uma criança em nome de Jesus é equivalente
a receber o próprio Cristo. Isso ressoa na importância da inclusão e acolhimento
de vulneráveis na sociedade contemporânea.
4. Implicações Éticas e Práticas: Humildade deve ser aplicada no dia a dia, e
comunidades de fé são convidadas a criar espaços de acolhimento e amor, como
exemplificado na mensagem de Cristo.
As características mencionadas — curiosidade, autenticidade e confiança — são
fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Aqui está um breve resumo de cada
uma dessas características:
1. Curiosidade: As crianças são naturalmente curiosas. Elas têm um desejo inato
de explorar o mundo ao seu redor, fazer perguntas e aprender coisas novas. Essa
curiosidade é essencial para o desenvolvimento cognitivo, pois estimula o
raciocínio, a criatividade e a resolução de problemas.
2. Autenticidade: A autenticidade refere-se à capacidade de ser genuíno e
verdadeiro consigo mesmo. As crianças, muitas vezes, expressam suas emoções
e pensamentos de maneira direta e espontânea, sem se preocupar com a
aprovação dos outros. Isso é importante para o desenvolvimento da autoestima e
da individualidade.
3. Confiança: A confiança é fundamental para que as crianças se sintam seguras e
empoderadas em suas ações e decisões. Quando uma criança confia em si
mesma, ela é mais capaz de enfrentar desafios, interagir socialmente e se
desenvolver emocionalmente. A construção da confiança muitas vezes começa
no lar e pode ser fortalecida através do apoio de adultos e experiências positivas.
Conclusão: A mensagem de Jesus continua relevante hoje, sendo um chamado à prática
da humildade e acolhimento para vivermos os valores do Reino dos Céus aqui na Terra.
SEJAMOS CRIANÇAS ESPIRITUAIS EM DESENVOLVIMENTO
PR JOAO WOJCICKI