Não há supremacia na Vinda da Primavera

¹ Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Salmo 1:1-3

Não se deve afirmar que a estação da primavera, por si só, traz novas sensações, pois segundo a visão bíblica, a verdadeira renovação, alegria e esperança vêm de Deus e da experiência espiritual e não de mudanças naturais ou climáticas.

• A chegada da primavera:
O livro do Cântico dos Cânticos descreve a passagem do inverno para a primavera, com o desaparecimento das chuvas e o aparecimento de flores, simbolizando um novo tempo de vida e canto. 

• A ressurreição de Jesus:
A ressurreição é a culminação da vitória sobre a morte, como uma “flor” que ressurge e traz vida após o “inverno mortal” do sofrimento e da separação de Deus. 

• Renovação e esperança:
A primavera representa a esperança da vida nova e a restauração, que Jesus oferece a todos que creem Nele, prometendo um novo céu e uma nova terra. 

O florescimento espiritual:
Jesus, como a “luz do mundo” e a “água viva”, irriga e ilumina o jardim espiritual dos crentes, permitindo que floresçam e deem frutos, segundo Interpretações da metáfora:

• Vida após a morte:
A morte de Jesus possibilitou a vida eterna para os crentes, um renascimento espiritual que traz a esperança da primavera eterna. 

• Restauração:
A primavera representa a restauração da criação que foi afetada pela escassez e outros problemas, e Jesus é a chave para essa restauração. 

Novas oportunidades:
A primavera simboliza a renovação e o despertar de novas possibilidades na vida das pessoas. 

Renovação e esperança:

A Bíblia utiliza a primavera como metáfora de esperança, frutificação e novos episódios, mas sempre aponta que toda renovação e transformação vêm da ação de Deus e não simplesmente das estações do ano. Por exemplo, Jesus é chamado de “a primavera de Deus”, pois é nEle que ocorre a verdadeira restauração (2 Coríntios 5:17: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas passaram, e tudo se fez novo”). O livro de Cantares também diz: “O inverno passou, aparecem flores; chegou o tempo de cantar” (Cânticos 2:11-13), mas mesmo esse texto associa o florescer à promessa divina, não ao poder da natureza sobre as sensações humanas.

Apontamento Bíblico

• Salmo 1:1-3: descreve a pessoa que medita na Palavra como árvore plantada junto à corrente de águas, que floresce em qualquer estação devido à sua relação direta com Deus, e não por efeitos de clima ou ciclos da terra.

• Mateus 6:28-33: Jesus usa as flores do campo para ensinar que Deus é quem cuida e produz beleza e renovação, devemos buscar primeiro o Reino e confiar nEle.

• Tiago 5:7: frutificação depende da paciência para aguardar a ação de Deus, não das circunstâncias externas.

Pela Palavra, percebe-se que a primavera é símbolo, não causa: a transformação, as sensações novas e toda verdadeira renovação vêm do agir de Deus em Cristo e da vivência espiritual, não do ciclo natural das estações.

A Palavra de Deus ensina que a natureza foi criada por Deus para manifestar Sua glória, poder e cuidado,
Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Sl19:1

e nela podemos aprender lições espirituais que impactam nossas emoções, mas a verdadeira transformação emocional vem da comunhão com o Senhor, e não apenas da contemplação do mundo natural.

A Natureza como Reflexo da Glória de Deus

Mostrando que a beleza e ordem da criação despertam admiração, louvor e humildade diante de Deus. Jesus utilizou elementos naturais, como os lírios do campo e as aves do céu, para ensinar sobre confiança no cuidado de Deus e sobre a paz e a alegria que vem dEle e não apenas das circunstâncias exteriores (Mateus 6:26-30).

Lições Emocionais pela Natureza

Cristo orienta: “Observai os lírios” e “olhai as aves do céu” (Lucas 12:24-27), convidando ao consolo, confiança e serenidade, usando a natureza como ferramenta educativa para inspirar paz e esperança. Além disso, a criação revela o poder e o amor do Criador, estimulando nossa gratidão e senso de dependência, mas sem fundamentar as emoções apenas na experiência sensorial com o ambiente.

Limite da Influência Natural

O ensino bíblico deixa claro que, apesar da natureza cooperar na promoção de estados emocionais (alegria, tranquilidade, contemplação), as emoções genuínas, como fruto do Espírito (amor, paz, alegria), não dependem do clima ou do ambiente, mas da transformação interior produzida pelo Espírito Santo. O apóstolo Paulo destaca que “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz…” (Gálatas 5:22-23), mostrando que as emoções mais profundas derivam do relacionamento com Deus.

Portanto, a Bíblia enxerga a natureza como recurso pedagógico e expressão do cuidado divino, mas sempre ensina que a comunhão com Deus é fonte principal e determinante do equilíbrio e da renovação emocional em nossas vidas.

Tiago 5:7: frutificação depende da paciência para aguardar a ação de Deus, não das circunstâncias externas.

7 Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera.
TG 5:7

Deus abençoe a todos
Pr Joao Wojcicki

LEVANDO AS TREVAS – A ESCASSEZ

João 1:5 — “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a derrotaram.”

Diariamente enfrentamos batalhas espirituais, onde as trevas buscam influenciar pessoas e ambientes. Porém, a Palavra de Deus garante que a luz — sua presença e poder — é superior e capaz de dissipar qualquer escuridão. Como podemos fortalecer essa luz e reduzir o espaço para o agir do mal em nossas vidas e IGREJAS?

A Luz de Cristo e o Enfraquecimento das Trevas

A luz que Cristo traz é vida, verdade e salvação. O evangelho de João nos lembra que essa luz brilha intensamente, impossibilitando que as trevas prevaleçam. Ao buscarmos Deus com dedicação, obedecendo e mantendo comunhão com Ele, o poder do maligno se enfraquece.

⦁ Efésios 5:8-11 — “Andai como filhos da luz… não comuniqueis com as obras infrutíferas das trevas…”
⦁ 1 Pedro 2:9 — “Vós, porém, sois geração eleita… para anunciar as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

Busca Espiritual e Arrependimento

A diminuição do mal começa na busca pela santidade e no arrependimento sincero. O renovo espiritual nasce da humildade, da consciência das próprias limitações e da entrega genuína a Deus.

⦁ Salmo 34:18 — “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado…”
⦁ Isaías 60:2 — “Olhe! A escuridão cobre a terra… mas sobre você raia o Senhor…”

Esta busca fortalece a presença divina, que é luz, expulsando as trevas, pois elas não suportam o amor e a verdade vindos de Deus.

Oração e Intercessão Persistente

A oração persistente é uma arma poderosa, capaz de desencadear movimentações espirituais que rompem as cadeias do maligno e afirmam o Reino de Deus.

⦁ Daniel 10:12-13 — Mesmo diante da oposição espiritual, Daniel orou e suas súplicas foram ouvidas.
⦁ Efésios 6:12-18 — A oração constante, somada à armadura de Deus, é eficaz contra as forças do mal.

Transformação de Vida e Santidade

Viver em busca de santidade, obediência e amor prático é proteger-se das trevas. A santificação pessoal diminui o espaço para o agir maligno.

⦁ Romanos 12:2 — “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da mente…”
⦁ 2 Coríntios 6:14 — “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos…”

Comunhão e Unidade no Corpo de Cristo

A comunhão sincera, a oração conjunta e a ação comunitária possuem um poder espiritual que combate fortemente o domínio do mal. Uma igreja unida brilha mais intensamente e exerce maior autoridade espiritual.

⦁ Mateus 18:20 — “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.”
⦁ Atos 2:42-47 — A comunhão dos primeiros cristãos resultou em poder espiritual e crescimento.

Conclusão: Vivendo na Luz e Reduzindo as Trevas

Trilhar o caminho da luz exige confiança e fé, pois o reino das trevas jamais prevalecerá contra os que buscam a Deus. A busca constante, o arrependimento autêntico, a oração
fervorosa e a comunhão verdadeira fortalecem a igreja e cada pessoa, tornando o agir maligno cada vez mais escasso. -Que a luz de Cristo brilhe em nós hoje e sempre!

Pr Joao wojcicki

UM DIA ESPECIAL “DIA DOS PAI”

Neste Dia dos Pais, celebramos com gratidão a vida daqueles que refletem o cuidado, a força e o amor do nosso Pai Celestial em nossas famílias. Ser pai é um chamado abençoado por Deus, que nos orienta a instruir, proteger e amar nossos filhos com sabedoria e ternura.
A Palavra de Deus nos inspira com exemplos e ensinamentos sobre a paternidade. Em Provérbios 22:6 lemos:
“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.”
Os pais são instrumentos do Senhor ao ensinar e cultivar valores que guiarão as próximas gerações.
Em Efésios 6:4 somos lembrados:
“E vocês, pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.”
Que cada pai seja fortalecido para conduzir sua família com amor, paciência e fé, sendo exemplo de integridade, humildade e perseverança.

HABILIDADES DE UM PAI

Além do amor, do conselho e da presença, um pai exerce um papel fundamental ao desenvolver e colocar em prática diversas habilidades essenciais que marcam positivamente a vida dos filhos. Entre essas habilidades, destacam-se:  
⦁ Amor e conexão afetiva: Demonstrar carinho, abraçar, elogiar e passar tempo de qualidade com os filhos fortalece o vínculo familiar e o desenvolvimento emocional da criança.⦁ 2⦁ 5
⦁ Orientação e exemplo: Um pai orienta tanto em questões práticas, como aprender a andar de bicicleta, quanto em valores de vida, ética e espiritualidade, sendo sempre um modelo a ser seguido.⦁ 5⦁ 2
⦁ Paciência e resiliência: Enfrentar os desafios cotidianos com calma e perseverança ensina aos filhos que é possível superar dificuldades sem perder a esperança ou o controle emocional.⦁ 6
⦁ Autocontrole: Manter-se equilibrado diante das emoções, principalmente em momentos de conflito, mostra aos filhos a importância de decisões conscientes e respeitosas.⦁ 6
⦁ Empatia e respeito: Compreender os sentimentos dos filhos e tratá-los com respeito cria um ambiente seguro, onde todos aprendem a valorizar o próximo.⦁ 1⦁ 5⦁ 6
⦁ Comunicação: Escutar atentamente, dialogar abertamente e incentivar a expressão dos sentimentos são fundamentais para um ambiente familiar saudável.⦁ 5
⦁ Resolução de conflitos e problemas: Estimular os filhos a pensar em soluções, negociar e dialogar diante de impasses prepara-os para lidar com adversidades em todas as fases da vida.⦁ 7⦁ 5
⦁ Equilíbrio entre trabalho e família: Ensinar, pelo exemplo, a importância de equilibrar as demandas profissionais e dedicar tempo à família, valoriza as relações acima das obrigações.⦁ 7
Essas habilidades refletem o cuidado integral de um pai, que busca ser exemplo de caráter, fé, perseverança e amor em cada etapa da vida familiar, conforme orienta a Palavra de Deus.
Um Grande abraço no coração !

Presença Divina

Na Bíblia, a presença de Deus é retratada como o fundamento da segurança e do bem-estar do seu povo. Deus se manifesta de formas distintas em toda a Escritura — na sarça ardente para Moisés (Êx 3), na coluna de nuvem e fogo para Israel (Êx 13), no Templo em Jerusalém, e, finalmente, na Encarnação em Cristo (Jo 1.14; Mt 1.23). A “presença” de Deus não é meramente uma ideia abstrata, mas real, tangível e transformadora.

Versículos

• Salmos 46:1: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
• Josué 1:9: “Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.”
• Mateus 28:20: “…e eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.”

2. Razão do Consolo

O consolo bíblico não é evasão da realidade, mas nasce da certeza da presença ativa de Deus junto ao seu povo. Em meio a sofrimento, perseguição ou perdas, o consolo divino sustenta e cura. O Espírito Santo é chamado de “Consolador” (Paráclito; João 14.16), aquele que permanece junto e fortalece interiormente.

Versículos

• 2 Coríntios 1:3-4: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações…”
• Salmos 23:4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
• Romanos 15:5: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.”

3. Coragem

A coragem bíblica não é resultado apenas de esforço próprio, mas tem fundamento na confiança na providência e na companhia de Deus. Os grandes exemplos de coragem surgem justamente quando o povo de Deus enfrenta desafios aparentemente intransponíveis, sustentados pela promessa de que Deus está presente.

Versículos

• Salmos 27:1: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?”
• Isaías 41:10: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço e te ajudo e te sustento com a destra da minha justiça.”
• Hebreus 13:5-6: “Porque ele disse: Nunca te deixarei, jamais te abandonarei. Assim afirmemos com confiança: O Senhor é o meu ajudador, não temerei…”

A Interligação
Esquema de Triangulação

• Presença divina é o fundamento.
• Essa presença gera consolo, pois Deus está conosco em todo tempo, especialmente no sofrimento.
A certeza do consolo alimenta a coragem diante do medo e da adversidade.

Resumindo em tópicos:

• Presença divina ➔ Deus conosco (Mt 28:20 )
   • Garante consolo no sofrimento (2Co 1:3-4)
    Que, por sua vez, produz coragem/firmeza para enfrentar desafios (Is 41:10;
• Josué 1:9: Deus chama Josué à coragem e à liderança, fundamentando sua coragem na própria presença (“eu estarei contigo por onde você andar”).
  • Presença divina: “O Senhor teu Deus está contigo…”
  • Consolo: “…não te apavores, nem desanimes…”
  • Coragem: “Seja forte e corajoso!”

• Josué 1:9 (tudo interligado)
• Máteus 28:20 (Cristo presente, dando coragem na missão, consola no sofrimento)
• 2 Coríntios 1:3-4 (Deus presente que consola)
• Hebreus 13:5-6 (presença divina resulta em coragem/confiança)
• Salmos 27:1 (presença resulta em coragem)

Conclusão

A presença de Deus é o ponto de partida e garantia do consolo nos momentos difíceis, e isso, por sua vez, se transforma na fonte última da nossa coragem diante da adversidade — um ciclo dinâmico que aparece do Gênesis ao Apocalipse, firmando a confiança do povo de Deus em todas as gerações.

Somos Resilientes

Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. -ARA: Almeida Revista e Atualizada – 2 Cor 4_ 8-10

Contexto da Passagem

A Segunda Carta aos Coríntios foi escrita por Paulo para a igreja de Corinto, em um momento de grandes desafios e oposição ao seu ministério. Neste capítulo, Paulo está defendendo a autenticidade de seu apostolado e encorajando os cristãos a perseverarem, apesar das dificuldades.

“De todos os lados somos pressionados por aflições, mas não esmagados. Ficamos perplexos, mas não desesperados.”

• Pressionados por aflições: Paulo reconhece que ele e seus companheiros enfrentam tribulações constantes. A palavra grega para “pressionados” (θλιβόμενοι, thlibomenoi) sugere uma pressão intensa, como a de ser espremido.
• Mas não esmagados: Apesar da pressão, eles não são destruídos ou incapacitados. Isso mostra a resiliência que vem de Deus.
• Perplexos, mas não desesperados: “Perplexos” (ἀπορούμενοι, aporoumenoi) indica confusão ou não saber o que fazer, mas “não desesperados” (ἐξαπορούμενοι, exaporoumenoi) mostra que, mesmo sem respostas, não perdem a esperança.

Verso 9:

“Somos perseguidos, mas não abandonados. Somos derrubados, mas não destruídos.”

• Perseguidos, mas não abandonados: Paulo frequentemente enfrentava perseguição, mas sabia que Deus nunca o deixava sozinho.
• Derrubados, mas não destruídos: A imagem é de alguém que cai numa luta, mas não é derrotado. Eles podem ser abatidos, mas não aniquilados.

Verso 10:

“Pelo sofrimento, nosso corpo continua a participar da morte de Jesus, para que a vida de Jesus também se manifeste em nosso corpo.”

• Participar da morte de Jesus: Paulo entende o sofrimento como uma identificação com Cristo, carregando em si mesmo os sinais da morte de Jesus.
• Para que a vida de Jesus se manifeste: O objetivo do sofrimento não é apenas dor, mas permitir que a ressurreição e o poder de Jesus sejam vistos na vida do cristão.

Aplicação Teológica

• Sofrimento e Esperança: Paulo ensina que o sofrimento faz parte da vida cristã, mas não é o fim. Deus sustenta seus servos, mesmo nas piores circunstâncias.
• Identificação com Cristo: O sofrimento do cristão não é sem propósito; ele reflete a morte de Cristo, mas também aponta para a vida e vitória de Cristo.
• Resiliência Espiritual: A força para resistir à pressão, perplexidade, perseguição e quedas vem de Deus, não de si mesmo.

• O Sofrimento como Identificação com Cristo

Paulo entende que o sofrimento não é apenas um peso, mas uma forma de se identificar com Jesus. Quando passamos por dificuldades, podemos lembrar que Cristo também sofreu, e que através do sofrimento, a vida e o poder de Deus se manifestam em nós.

1. Sobre Aflições e Perseverança

• Romanos 8:35-37
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?… Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”
• João 16:33
“No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
• Salmo 34:19
“Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.”

2. Sobre Ser Perseguido, Mas Não Abandonado

Mateus 5:10-12
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus… Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus.”
Hebreus 13:5
“Nunca te deixarei, jamais te abandonarei.”

3. Sobre Ser Derrubado, Mas Não Destruído

Provérbios 24:16
“Pois ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas os ímpios são arrastados pela calamidade.”
Miquéias 7:8
“Não te alegres a meu respeito, ó minha inimiga; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei.”

4. Sobre Participar dos Sofrimentos de Cristo

• Filipenses 3:10
“Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte.”
• Romanos 8:17
“Se somos filhos, então somos herdeiros — herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos para que também participemos da sua glória.”
• 1 Pedro 4:13
“Mas alegrai-vos por serem participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vos alegreis e exulteis.”

5. Sobre a Manifestação da Vida de Cristo em Nós

• Gálatas 2:20
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim…”
• Romanos 6:5
“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição.”

A REVELACAO DOS FILHOS DE DEUS

9 A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. 20 Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança 21 de que[a] a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Rm 8:19-21.

⦁ Revelação dos Filhos de Deus (v.19):
toda a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. Isso indica que há uma expectativa cósmica: o mundo natural, afetado pelo pecado, espera que os filhos de Deus sejam revelados em sua plenitude, trazendo transformação.
⦁ Submissão da Criação (v.20):
A criação não escolheu ser submetida à “inutilidade” (ou vaidade, em outras traduções), mas foi sujeita a isso por causa do pecado humano. Contudo, há esperança.

 Viver como Filho de Deus

A expectativa da criação é que os filhos de Deus sejam revelados em sua plenitude. Isso significa que você é chamado a manifestar a natureza de Cristo em seu cotidiano:

⦁ Reconhecer sua identidade: Saiba que, em Cristo, você é filho de Deus e, portanto, portador da esperança de restauração para o mundo.
⦁ Cultivar a comunhão com Deus: Mantenha uma vida de oração, leitura bíblica e obediência à vontade de Deus, permitindo que o Espírito Santo o conduza1.
⦁ Refletir o caráter de Cristo: Pratique o amor, a justiça, a misericórdia e a integridade em todas as suas relações.

Aspecto Escatológico (Restauração Final)

plena revelação dos filhos de Deus e a libertação da criação estão intimamente ligadas ao evento escatológico chamado “manifestação dos filhos de Deus” (Romanos 8:19) e à “redenção do nosso corpo” (Romanos 8:23). Isso aponta para o tempo da vinda de Cristo e da ressurreição dos mortos em glória:

⦁ Romanos 8:23:
“E não só ela, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.”
⦁ O que isso significa?
⦁ A plenitude da libertação da criação acontecerá quando Cristo voltar e os filhos de Deus ressuscitarem em corpos glorificados.
⦁ Esse é o clímax da história da salvação, quando toda a criação será renovada e libertada do pecado e da morte.

2. O Papel Transformador dos Cristãos no Presente

Apesar de a plena restauração ser futura, os cristãos já vivem como agentes de transformação no mundo atual:
⦁ 2 Coríntios 5:17:
“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”
⦁ O que isso significa?
⦁ A transformação já começou na vida daqueles que estão em Cristo.
⦁ Os filhos de Deus são chamados a viver a liberdade e a justiça do Reino de Deus aqui e agora, antecipando a restauração final.

3. Resumo: Quando Acontecerá?

⦁ Plenamente:
Na volta de Cristo
, quando Ele trará a restauração total da criação e a ressurreição dos mortos.
⦁ Já agora:
Os cristãos vivem como sinais dessa transformação,
manifestando a esperança da restauração em suas vidas e ações.

4. Versículos-Chave

Texto Bíblico |———| Ensino Principal
Romanos 8:19-23 |———| A criação espera a manifestação dos filhos de Deus
2 Coríntios 5:17 |———| Nova criatura em Cristo
1 Coríntios 15:51-53 |———| Transformação na ressurreição

5. Conclusão

libertação e transformação plena da criação acontecerá na volta de Cristo, quando os filhos de Deus serão plenamente revelados e a morte será vencida. Enquanto isso, os cristãos são chamados a viver como agentes de transformação, antecipando essa esperança no mundo atual.

A Sabedoria Celestial e a Sabedoria Terrena !

Nos dias de hoje cada vez mais temos acumulado informações e deixado de entender os princípios fundamentais da vida e a sua aplicação de forma inteligente e sensata, negligenciando a nossa capacidade de avaliar situações importantes e as consequências das ações e decisões tomadas.
Se tivermos em nossas mãos um smartphone que contenha acesso às redes sociais e a um aplicativo de buscas, se possível com inteligência artificial, vamos nos sentir os mais entendidos de tudo neste mundo, porém, isso nos têm feito esquecer que a verdadeira sabedoria vem do alto.

📖 Tiago 3:13-17 – … a sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.

Primeiramente é “pura”, porque é livre de imoralidades, livre de motivações egoístas e pecaminosas; “pacífica”, porque tem disposição para a solução de problemas sem violência, mas com tranquilidade e compreensão; “gentil” e porque é amável, bondosa e pronta para se submeter à vontade de Deus; “amigável” é porque não é dominada por ideias ou argumentos, mas é conduzida pela verdade da Palavra de Deus; é “cheia de misericórdia e de bons frutos”, porque teve o seu amor provado pelas ações produzindo boas obras; “imparcial” porque não tem preconceitos e nem faz acepção de pessoas; e sem “fingimento”, porque não tem hipocrisia procurando sempre a agradar a Deus e não aos homens.

Assim como os gregos personificaram Sofia como a deusa da sabedoria, será que diante destas pistas que Tiago nos dá poderíamos personificar, verdadeiramente, a nossa sabedoria que vem do alto ?

📖 Provérbios 8:16-21 – “¹⁶ Por meio de mim governam os príncipes, os nobres e todos os juízes da terra. ¹⁷ Eu amo os que me amam; os que me procuram me encontram. ¹⁸ Riquezas e honra estão comigo, bens duráveis e justiça. ¹⁹ O meu fruto é melhor do que o ouro, do que o ouro refinado; e o meu rendimento é maior do que a prata escolhida. ²⁰ Ando pelo caminho da justiça e sigo as veredas do juízo, ²¹ para dotar de bens os que me amam e encher os seus tesouros.”

A Sabedoria é fonte da autoridade legítima e aos que a buscam tem acessibilidade a ela conforme a fome e a sede espiritual de cada um e a promessa certeira de que a achando desfrutarão de riquezas verdadeiras, porque quem a ama recebe não só a plenitude material, mas abundância de propósito, paz e de comunhão com Deus.

Em resumo a Sabedoria é existente desde a Eternidade participando ativamente da ação criadora de Deus:

📖 Provérbios 8:22 23 – “²² O Senhor me possuía no início da sua obra, antes das suas obras mais antigas. ²³ Fui estabelecida desde a eternidade, desde o princípio, antes do começo da terra”

Qual seja, quando Deus lançava os fundamentos da terra, regozijava-se com a Sabedoria, o que nos faz lembrar do versículo de João 1:1-5 que diz

¹ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. ² Ele estava no princípio com Deus. ³ Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. ⁴ A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. ⁵ A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.”

Conclusão:
Jesus, o Verbo Eterno, que é a Sabedoria encarnada e que estava com o Pai antes da fundação do mundo nos faz um apelo urgente, um convite solene e uma advertência grave:

📖 Provérbios 8:32-36 – “³²Agora, meus filhos, escutem o que eu digo, porque felizes são os que guardam os meus caminhos. ³³ Ouçam o ensino, sejam sábios e não o rejeitem. ³⁴ Feliz é aquele que me ouve, vigiando dia após dia diante das minhas portas, esperando na entrada da minha casa. ³⁵ Pois quem me encontra encontra a vida e alcança favor do Senhor. ³⁶ Mas quem peca contra mim violenta a própria alma. Todos os que me odeiam amam a morte.”

A nossa Oração:
É que possamos nos apropriar da Cruz de Cristo, aparentemente fraca e absurda para o mundo, foi o ápice da Sabedoria de Deus e que Jesus não seja apenas o portador da Sabedoria, mas que seja a própria Sabedoria em cada um de nós para nos revelar o sentido da vida, o propósito de Deus e o caminho para a eternidade, sendo através Dele Justificados diante de Deus. Aceitos como justos. Não por mérito, mas por Sua graça! Separados para Deus num Processo contínuo de transformação pelo Espírito sendo Cristo tudo em todos.

Deus os abençoem !

Pr A. Carlos

Desejo, Vontade e a Redenção em Deus

Nesta semana, refletimos sobre a diferença entre desejo e vontade. O desejo é uma aspiração instintiva, muitas vezes inconsciente, que busca satisfação imediata e prazer, podendo ser passageiro e impulsivo. Já a vontade é a capacidade racional de decidir e agir, mesmo contrariando desejos, sendo uma força interior que nos impulsiona à realização de objetivos, baseada na razão e na determinação.

Enquanto o desejo pode ser volátil, a vontade é o que transforma sonhos em realidade por meio de escolhas conscientes e ações deliberadas.

Vontade, Redenção e Submissão a Deus

Muitos veem o desejo como a força que move nossas ações, mas ele nunca se satisfaz plenamente, tornando-se fonte de sofrimento. A Bíblia reconhece esse conflito interior e propõe a transformação pela renovação da mente, como ensina Romanos 12:2:

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

A liberdade cristã não é fazer o que se quer, mas escolher, deliberadamente, viver segundo o propósito divino.

A verdadeira liberdade está em submeter nossa vontade à vontade de Deus, que é boa e perfeita. Assim, encontramos redenção não na negação dos desejos, mas na entrega e confiança na direção divina.

“porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” Filipenses 2:13

Que nesta semana possamos buscar não apenas satisfazer nossos desejos, mas fortalecer nossa vontade, alinhando-a à vontade de Deus, para vivermos de forma plena e transformadora.

Pr Joao Wojcicki

Entregue o Seu Caminho ao Senhor e Confie Nele

Texto base:
Salmos 37:5 — “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.”
Provérbios 16:3 — “Entregue ao SENHOR tudo o que você faz, e os seus planos serão estabelecidos.”

O que é “Entregar?”

No hebraico, o termo usado para “entregar” em Salmos 37:5 é gôl, que significa literalmente “rolar”, “lançar sobre”, como quem transfere um peso dos próprios ombros para outro.
Entregar não é apenas um ato pontual, mas uma postura contínua de dependência, rendição e confiança.

  1. Entregar é Reconhecer a Soberania de Deus
    Ao entregar nosso caminho ao Senhor, reconhecemos que Deus é o dono de tudo, inclusive da nossa vida, dos nossos planos e sonhos.
  2. Entregar é Abrir Mão do Controle e Confiar
    Entregar de verdade exige abrir mão do controle, das ansiedades e preocupações, confiando que Deus está agindo mesmo quando não vemos resultados imediatos.
  3. Entregar é Alinhar Nossos Planos com a Vontade de Deus
    Provérbios 16:3 nos lembra que, ao entregar nossos planos ao Senhor, eles serão estabelecidos — ou seja, há firmeza, direção e sucesso conforme Sua vontade.

Vamos abrir espaços para Deus agir em nossos planos e sonhos?

Desejo a todos uma semana de confiança e entrega!
Pr João Wojcicki

Mãe

Mãe, Jardim de Amor e Fé

Mãe, tu és jardim de ternura,
Onde Deus semeou esperança e floresceu amor.
Teu coração é abrigo, tua oração é luz,

Teus braços são refúgio, tua voz é consolo.
Assim como Maria, escolhida para gerar o Salvador,
Tua vida é exemplo de entrega e obediência.

Como Ana, que orou e confiou,
Tua fé transforma gerações e sustenta lares.
Em cada gesto teu, vejo o reflexo do amor divino,

Que tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
És mulher virtuosa, cujo valor excede o de rubis,
E teus filhos te louvam, pois a todas superas.

Que o Senhor te abençoe e te guarde,
Que faça resplandecer sobre ti o Seu rosto e te conceda paz.

Mãe, tua missão é sagrada, tua presença é promessa cumprida:
“Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei”

Hoje, agradecemos a Deus por tua vida,
Por cada oração, cada renúncia, cada sorriso.
Que tua jornada seja marcada pela justiça divina

E pelo amor que perdura de geração em geração.
• “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis.” – Provérbios 31:10
• “O amor é paciente, o amor é bondoso… Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” – 1 Coríntios 13:4-7

Feliz Dia das Mães!

Que o Eterno Deus abençoe a todas as “Mamães

Pr Joao Wojcicki