Com a chegada do novo ano, é hora de refletirmos sobre a metáfora de “arrumar as gavetas” – um convite a colocar nossa vida em ordem, física, emocional e espiritualmente. Assim como as gavetas acumulam objetos desnecessários, nossas vidas também podem se encher de hábitos, sentimentos e até pecados que precisamos avaliar e reorganizar. Este processo de “arrumar” é uma chance de refletir sobre o que deve ser mantido e o que precisa ser descartado, criando espaço para o novo.
Colocando em Ordem: A Bíblia nos ensina a viver de forma ordenada, com paz e harmonia, como Paulo escreveu em 1 Coríntios 14:40. Ao refletir sobre nossas ações e pensamentos, podemos alinhar nossa vida à vontade de Deus, mantendo o que edifica nossa fé e afastando o que nos impede de crescer.
Reter o que é Importante: Assim como guardamos objetos preciosos, devemos preservar os valores espirituais que Deus nos dá. Filipenses 4:8 nos orienta a focar no que é verdadeiro, nobre e puro, para que possamos usar esses princípios no nosso dia a dia, fortalecendo nossa caminhada com Cristo.
Descartar o que é Desnecessário: Em Hebreus 12:1, somos chamados a deixar para trás o pecado e as distrações que nos pesam, para correr com liberdade e perseverança. O novo ano nos convida a descartar aquilo que já não serve, como rancores e medos, para viver com mais clareza e propósito.
Preparando-se para o Novo: Isaías 43:18-19 nos lembra de deixar para trás o passado e abrir nossos corações para as novas oportunidades que Deus preparou. Assim como arrumamos nossas gavetas, podemos criar espaço para uma jornada de renovação e crescimento espiritual.
Ao arrumar as gavetas de nossa vida, podemos confiar em Deus para revelar o que é precioso para o nosso crescimento, e nos dar a coragem para descartar o que nos impede de viver plenamente. Que este novo ano seja uma jornada de fé mais profunda e renovação espiritual. Que Deus abençoe essa arrumação da sua “gaveta da vida”!
Muitos cristãos acabam se perdendo na festa natalinas , com abordagens anti cristãs com figuras nórdicas e que com certeza não tem nada a ver com o Nascimento de Cristo. Ao invés de incorporar essas alegorias , faça como os judeus e festeja a Chanucá! Segue detalhe histórico e espiritual dessa festividade que enfatiza “Milagre” e com esse enfoque tenhamos uma mente emoções voltadas para significativos milagres. Um coração repleto de gratidão e uma mente voltada aos Ceus e suas manifestações. Chanucá ou Hanucá (em hebraico: חנוכה, romaniz.: ḥănūkkāh) é uma festa judaica, também conhecido como o Festival das luzes. “Chanucá” é uma palavra hebraica que significa “educar” ou “inauguração”. A primeira noite de Chanucá começa após o pôr do sol do 24.º dia do mês judaico de Kislev e a festa é comemorada por oito dias. Uma vez que na tradição judaica o dia do calendário começa no pôr do sol, o Chanucá começa no 25.º dia. História Por volta do ano de 200 a.C. os judeus viviam como um povo autônomo na terra de Israel, a qual, nessa época, era controlada pelo rei selêucida da Síria. O povo judeu pagava impostos à Síria e aceitava a autoridade dos selêucidas, sendo, em troca, livre para seguir sua própria fé e manter seu modo de vida. Em 180 a.C. o tirano[1] Antíoco IV Epifânio ascendeu ao trono selêucida. Braço remanescente do império grego, encontrou barreiras para sua dominação completa sobre o povo judeu, e o modo mais prático para resolver isso era dominar de vez a região de Israel (mais precisamente a Judeia, ao sul) impondo de maneira firme a cultura da Grécia sobre os judeus, eliminando, assim, aquilo que os unificava em qualquer lugar que estivessem: a Torá. O rei Antíoco ordenou que todos aqueles que estavam sob seu domínio (em específico Israel) abandonassem sua religião e seus costumes. No caso dos judeus, isso não funcionou, ao menos em parte. Muitos judeus, principalmente os mais ricos, aderiram ao helenismo (cultura grega) e ficaram odiados e conhecidos pelos judeus mais pobres como “helenizantes”, uma vez que ficavam tentando fazer a cabeça do resto dos judeus para também seguirem a cultura grega. Antíoco queria transformar Jerusalém em uma “pólis” (cidade) grega, e conseguiu.
Em 167 a.C., após acabar com uma revolta dos judeus de Jerusalém, Antíoco ordenou a construção de um altar para Zeus erguido no Templo, fazendo sacrifícios de animais imundos (não kasher) sobre o altar, e proibiu a Torá de ser lida e praticada, sendo morto todo aquele que descumprisse tal ordem. Na cidade de Modim (sul de Jerusalém), tem início uma ofensiva contra os greco-sírios, liderada por Matatias (Matitiahu) (um sacerdote judeu de família dos Hasmoneus) e seus cinco filhos João, Simão, Eliézer, Jonatas e Judas (Yehudá). Após a morte de Matatias, Yehudá toma a frente da batalha, com um pequeno exército formando em sua maioria por camponeses. Mesmo assim, os judeus lograram vencer o forte exército de Antíoco no ano 164 a.C. e libertaram Jerusalém, purificando o Templo Sagrado. Judas acabou conhecido como Judas Macabeu (Judas, o Martelo). Para o historiador israelense Shlomo Sand (2014), “Na época, os habitantes da Judeia ainda incluíam um significativo número de pessoas que se dedicavam à idolatria ou eram encorajadas a retomar tais rituais, e os líderes da comunidade judaica consideraram imperativo separar-se dessa população e subjugá-la”.[2] Assim, é importante reconhecer que a revolta de Judas Macabeu foi resultado da ação de um grupo pequeno e articulado — com “intenso zelo monoteísta” — e que se sucedeu em um terreno sócio, político e religioso que era mais plural que convém à narrativa bíblica reconhecer. O arranjo com os selêucidas sequer foi rompido, pois o rei Alexandre Balas reconheceu João, irmão de Judas Macabeu, como sumo sacerdote. O festival de Chanucá foi instituído por Judas Macabeu e seus irmãos para celebrar esse evento. (Mac. 1 vers. 59). Após terem conseguido a recuperação de Jerusalém e o Templo, Judá ordenou que o Templo fosse limpo, que um novo altar fosse construído no lugar daquele que havia sido profanado e que novos objetos sagrados fossem feitos. Quando o fogo foi devidamente renovado sobre o altar e as lâmpadas dos candelabros foram acesas, a dedicação do altar foi celebrada por oito dias entre sacrifícios e músicas (Mac. 1 vers. 36).
Até aqui, viu-se a vitória do pequenino exército judeu, esse foi o grande milagre. O segundo milagre segundo a tradição dos fariseus é mais sobrenatural e deu origem à festa de Chanuká como conhecemos. Após a purificação da Cidade Santa e da Casa de YHWH foi constatado que só havia um jarrinho de azeite puro no Templo com o selo intacto do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) para que as luzes da Menorá fossem acesas, e isso duraria apenas um dia, mas milagrosamente durou oito dias, tempo suficiente para que um novo azeite puro fosse produzido e levado ao templo para o seu devido fim conforme manda a Torá (Ex 27:20-21). Deus abençoe a todos! Uma feliz Hannuka – Um feliz Natal em Cristo, Pr Joao Wojcicki e Pra Ana Rita